Se tem uma coisa que o Corinthians não pode desperdiçar agora é ponto. O time paulista viaja até o Estádio Alfredo Jaconi nesta segunda-feira, para um encontro decisivo contra o Juventude, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 22 pontos somados até aqui, a equipe precisa vencer para não correr riscos de ver a zona de rebaixamento se aproximar — e, quem sabe, começar a sonhar mais alto no campeonato.
A situação do Juventude é ainda mais delicada. Com apenas 14 pontos, o time gaúcho venceu só quatro vezes em 17 jogos e amarga três derrotas recentes bastante pesadas: 3 a 1 para o Santos, 3 a 0 diante do Bahia e um 4 a 0 contundente para o Cruzeiro. Entre esses tropeços, a única boa lembrança foi a vitória contra o Sport Recife, por 2 a 0, diante da sua torcida. Mas o clima por lá segue de desconfiança, e o Corinthians chega sabendo que tem a faca e o queijo na mão diante desse cenário.
O técnico corintiano aposta numa formação 4-2-3-1, dando sinais de equilíbrio, mas sem abrir mão de pressionar no ataque. Hugo Souza será o goleiro titular; à frente dele, Gustavo Henrique (13), André Ramalho (5), Matheus Bidu (21) e Matheuzinho (2) formam a linha defensiva, tendo F. Angileri (26) como opção para compor o setor conforme o andamento do jogo.
No meio-campo, D. Palacios (6), Léo Mana (33), Cacá (25) e F. Vera (52) aparecem como os nomes escalados, prometendo muita movimentação e força na armação. Romero, sempre incômodo para as defesas adversárias, será o homem de referência no ataque. A comissão técnica trabalha para potencializar a criatividade desse setor e tentar impor o ritmo de jogo desde o apito inicial.
Entre os reservas, Matheus Babi vem chamando atenção por ter balançado as redes no fim da última partida e deve entrar na segunda etapa se o time precisar de mais poder ofensivo. Gaston Guruceaga, Nata, Hudson, Peixoto, Emerson Batalla e Marlon Santos Teodoro completam o banco de alternativas.
O confronto poderá ser marcado por um duelo tático. Corinthians deve buscar o controle da posse, tentando engatar jogadas pelo meio e avançar com velocidade. Do lado do Juventude, resta encontrar forças para reagir e surpreender dentro de casa, apostando em eventuais falhas corintianas e na pressão da torcida local.
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