Você já percebeu como as condições climáticas no Rio Grande do Sul, ano após ano, desafiam quem vive da terra? O governo do Estado reabriu o prazo para que entidades representando agricultores e pecuaristas familiares entrem no Programa de Sementes de Mudas Forrageiras, focando especialmente o calendário de 2025. Quando o inverno é rigoroso e a pastagem some, garantir forragem de qualidade vira uma questão de sobrevivência para pequenos produtores.
O programa se apoia numa parceria tripla: Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Emater e a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Sapi). O objetivo principal é oferecer financiamento para compra de sementes e mudas de gramíneas e leguminosas adaptadas ao clima local. Isso permite que os pecuaristas de leite e carne possam manter seus rebanhos bem alimentados o ano todo, até nos meses mais secos ou frios.
O processo não funciona para pessoas físicas. O edital é aberto para entidades representativas, como sindicatos rurais, cooperativas e associações ligadas ao campo. Essas entidades têm a responsabilidade de organizar a demanda junto a seus associados, preencher a papelada e apresentar interesse dentro do novo prazo. Depois, se aprovadas, elas recebem o recurso para distribuir entre os membros que realmente precisam.
O financiamento contempla não só sementes, mas também mudas de espécies escolhidas conforme a indicação técnica da Emater. A assistência técnica vem junto, com visitas e orientações para que o plantio realmente faça diferença lá na ponta, dentro da porteira.
O interesse deve ser manifestado pelas entidades diretamente envolvidas na representação dos agricultores. Assim, quem não faz parte de nenhuma associação ou cooperativa, já sabe que é hora de buscar se integrar para não ficar de fora.
Os detalhes sobre documentação, critérios de participação e prazos exatos devem ser conferidos junto às entidades participantes ou datas oficiais do programa. O recado foi dado: a janela está aberta para garantir forragem na próxima safra. Só resta acompanhar de perto e garantir que o pequeno produtor esteja amparado quando o pasto faltar no campo.
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