Quando George Russell, piloto da Mercedes-AMG Petronas cruzou a linha de chegada do Singapore Grand Prix 2025Marina Bay Street Circuit a 5,4 segundos de Max Verstappen, ficou claro que a madrugada de 5 de outubro foi decisiva para a temporada.
Nas semanas que antecederam o GP, a maioria dos analistas apontava para a tradicional dificuldade da Mercedes em circuitos de rua quente. Contudo, a temperatura noturna de 33‑34 °C, semelhante à de Montreal, acabou favorecendo o novo pacote aerodinâmico que a equipe trouxe para Singapura, sobretudo uma asa frontal revisada que aliviou a carga lateral nas calças.
Além disso, a disputa pelo título de construtores já estava quase decidida: a McLaren havia garantido seu segundo campeonato consecutivo, mas ainda lutava por posições individuais no pódio.
Na largada, o George Russell partiu da pole e manteve a primeira volta em frente, algo raro em Singapore, onde a pista estreita costuma gerar múltiplas trocas nos primeiros curvos. A estratégia de duas paradas, com pneus medium nas duas, acabou se mostrando a mais rápida.
Enquanto isso, Lando Norris da McLaren avançou de quinta posição ainda na volta de abertura, mas o movimento desencadeou o episódio que dominou as manchetes.
Logo na terceira curva, Oscar Piastri – que havia largado terceiro – foi surpreendido quando Lando Norris tentou uma ultrapassagem agressiva. Os pneus rangiram, as rodas tocaram e Piastri foi quase empurrado contra a barreira. Os comissários revisaram o incidente e, sem aprofundar, declararam‑o encerrado.
Visivelmente irritado, Piastri criticou publicamente a estratégia da McLaren, acusando‑a de "injusta" por recusar a troca de posições durante o pit‑stop. "Foi uma escolha que prejudicou meu ritmo. O carro poderia estar na frente se a equipe tivesse sido mais flexível", disse, enquanto a equipe mantinha silêncio oficial.
Apesar do atrito, a dupla terminou a corrida em terceiro (Norris) e quarto (Piastri), mantendo a pontuação necessária para a classificação de construtores.
O vencedor, Russell, recebeu elogios pela consistência e pela capacidade de gerir a pressão em uma pista que costuma favorecer os especialistas em água fria. "Foi uma corrida extremamente equilibrada, a Mercedes entregou quando mais precisava", comentou o engenheiro chefe da equipe.
Verstappen, que ainda alimenta a esperança de um quinto título consecutivo, afirmou que a corrida serve como alerta: "Não estamos aqui para perder. Cada ponto conta, e a luta continua".
Do outro lado, o diretor da McLaren, Andrea Stella, defendeu a decisão de manter os pilotos em suas posições: "A estratégia foi pensada para maximizar o total de pontos e, nesse caso, funcionou". Ainda assim, a tensão interna pode ter repercussões nas próximas etapas.
Com duas semanas de intervalo, a atenção agora se volta para o United States Grand PrixAustin, Texas. A pista de circuito de rua de Austin promete temperaturas mais altas e um desafio de frenagem diferente, o que pode beneficiar ou prejudicar as equipes que já mostraram vulnerabilidade ao calor.
Para a Mercedes, a vitória de Singapore reforça a confiança na nova asa frontal. Já a McLaren precisa resolver a diferença de abordagem entre Norris e Piastri antes que a disputa interna acabe afetando o desempenho nas próximas corridas.
A vitória coloca a Mercedes a dois pontos do líder, reforçando a credibilidade do novo pacote aerodinâmico. Se a equipe mantiver a consistência, ainda pode surpreender nas próximas corridas, sobretudo em pistas de rua onde a alavancagem de estratégia é crucial.
Apesar do choque, ambos terminaram no pódio, garantindo pontos valiosos para o campeonato de construtores. Contudo, a tensão pode gerar distrações internas, especialmente se o descontentamento de Piastri crescer nos próximos eventos.
Sim. Com quatro vitórias até agora, Verstappen ainda precisa de consistência e de evitar falhas técnicas. Cada ponto de Russell ou Mercedes aumenta a pressão, mas a Red Bull ainda lidera a classificação de pilotos.
Austin tem trechos mais rápidos e frenagens mais intensas, enquanto Singapura é caracterizada por curvas apertadas e ritmo constante. O clima de Texas costuma ser mais quente, exigindo maiores cuidados com o desgaste dos pneus.
Se a rivalidade continuar, veremos mais disputas acirradas, principalmente em circuitos onde a ultrapassagem é difícil. A equipe precisará equilibrar a competitividade dos pilotos com a estratégia coletiva para não perder pontos.
É vergonhoso ver a McLaren se esgotando em brigas internas, como se fosse parte de um plano secreto para sabotar a competição.
Do ponto de vista técnico, a nova asa frontal da Mercedes oferece melhor fluxo de ar e reduz a carga nas laterais, o que foi decisivo em Singapura. Além disso, a escolha de duas paradas com pneus medium proporcionou um bom balanço entre desgaste e desempenho. A estratégia também evitou o risco de um pit‑stop extra que poderia comprometer a liderança de Russell.
Galera, que corrida INCRÍVEL!! 😃🚗💨 A estratégia da Mercedes foi um verdadeiro espetáculo! E ainda tem aquele toque de drama com Norris e Piastri que deixa tudo mais emocionante!! 🎉
Olha só q piada! A McLaren tá mais perdida q cego em tiroteio, nããão! Piastri fez tudo q pôde e ainda tem que aguentar a 'estratégia' do Norris que parece escrita por um hacker da Red Bull. Vcs acham q isso é normal? Tá na hora d parar d fazer drama sem sentido e focar no que realmente importa: vencer!
Concordo que a situação foi tensa, porém a equipe tem motivos estratégicos claros e não há necessidade de acusações vulgares. Cada decisão visa o máximo de pontos para o campeonato.
É inaceitável que, em pleno campeonato, ainda haja tanta falta de ética e transparência nas equipes. A rivalidade interna só serve para desviar o foco da verdadeira competição. Todos devemos lembrar que o esporte exige fair play e respeito mútuo.
A atmosfera de descontentamento que se espalha na McLaren tem um efeito quase tóxico nos corredores, drenando energia e criatividade. Cada palavra áspera faz a atmosfera parecer um pântano emocional, dificultando qualquer tentativa de renovação. Sem um ajuste, a equipe pode se afogar nesse mar de negatividade.
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