Flamengo avança nos pênaltis e elimina Estudiantes na Libertadores

26

setembro

Um duelo de nervos na Libertadores

Quando o Estudiantes de La Plata recebeu o Flamengo no estádio Monumental, todo mundo já sentia que o clima ia esquentar. O argentino precisava reverter o 1 a 0 do primeiro jogo e, para isso, apostou em um esquema defensivo de cinco na linha de fundo. O resultado? Um xale de tensão que durou 90 minutos e ainda mais na disputa dos pênaltis.

Gastón Benedetti foi quem trouxe a esperança ao torcedor plateense. Aos 45+2, ele ajeitou a bola no canto esquerdo e fez o placar virar. O gol não só deu o 1 a 0 no tempo normal, como também nivelou o placar global em 2 a 2, empurrando a decisão para o palco das cobranças.

Mesmo com a vantagem, o Estudiantes viu o Flamengo pressionar sem medo. O ataque brasileiro, comandado por jogadores como Gabriel Barbosa e João Pedro, tentou abrir espaços, mas encontrou a muralha comandada por Facundo Rodríguez, que desarmou duas chances claras. A partida foi um verdadeiro xadrez: um lado tentando romper a defesa, o outro buscando o contra‑ataque.

O árbitro ainda marcou alguns lances duvidosos, mas nada conseguiu quebrar a disciplina tática de ambos os técnicos. As substituições estratégicas no segundo tempo deixaram o clima ainda mais eletrizante, com cada troca influenciando a dinâmica do jogo.

Pênaltis: a decisão de Agustín Rossi

Pênaltis: a decisão de Agustín Rossi

Chegado ao fim da partida, a disputa de pênaltis começou e foi aqui que a história mudou de rumo. O goleiro do Flamengo, Agustín Rossi, se transformou em herói inesperado. Primeiro, ele defendeu duas cobranças decisivas, colocando o Estudiantes em desespero.

Do lado argentino, Santiago Ascacíbar errou o chute que poderia ter colocado a equipe de volta no caminho. Enquanto isso, os jogadores do Flamengo mantiveram a calma, convergindo para a marca com segurança. Quando o último chute foi executado, o placar final ficou 4 a 2 para o time brasileiro.

Com a vitória nos pênaltis, o Flamengo garantiu sua vaga nas semifinais, mostrando que a força mental pode ser tão decisiva quanto a técnica. A torcida rubro‑negra comemorou nas ruas de Rio de Janeiro, enquanto os argentinos lamentaram um final que poderia ter sido diferente com um pouco mais de sorte.

O duelo também reforçou a importância de ter um goleiro preparado para os momentos de pressão. Rossi, antes visto como reserva, saiu como protagonista e garante agora seu nome nos livros de história da Libertadores.

Para o Estudiantes, a partida deixa lições valiosas: a defesa foi eficaz, mas a falta de definição nas cobranças custou a vaga. Já o Flamengo segue confiante rumo ao título, carregando a energia de um time que soube se impor quando tudo parecia incerto.

Escreva um comentário

Seu endereço de e-mail será restrito a nós