Petrobras abre inscrições do Jovem Aprendiz 2025 com +700 vagas
-
- /
- Petrobras abre inscrições do Jovem Aprendiz 2025 com +700 vagas
Quando Petrobras lançou oficialmente o Jovem Aprendiz 2025Brasil na segunda‑feira, 6 de outubro, a sensação foi de expectativa quase palpável nos corredores de universidades e escolas técnicas. Mais de 700 vagas distribuídas por 13 estados e o Distrito Federal foram anunciadas, e a inscrição – totalmente gratuita – ficou aberta até 12 de outubro às 23h59. O programa, que tem duração de 21 meses, segue a Lei de Aprendizagem e tem como missão principal inserir jovens de grupos vulneráveis no mercado de trabalho, oferecendo salário mínimo, vale‑transporte, 13º salário, férias remuneradas e contribuição ao FGTS.
Desde 1995, a Petrobras mantém um programa de aprendizagem que já formou mais de 15 mil profissionais. A iniciativa nasceu num período em que a empresa buscava fortalecer sua responsabilidade social, alinhando‑se a políticas públicas de inclusão. Em 2023, o programa recebeu a certificação ISO 45001, reforçando o compromisso com a saúde e segurança dos aprendizes. Esse histórico sólido ajuda a explicar por que a oportunidade de 2025 está sendo tão bem recebida.
Do total, 42 posições estão destinadas a Salvador, focadas em técnico em eletrotécnica e operador de suporte de informática. Nas demais regiões, os números variam: Minas Gerais tem 110 vagas, São Paulo 135, Rio de Janeiro 95, e o Distrito Federal 58. Cada oportunidade corresponde a um curso oferecido em parceria com o SENAI, que disponibiliza 30 cursos – 18 de aprendizagem básica e 12 de nível técnico – distribuídos em 39 turmas.
O edital estabelece metas de diversidade que são realmente ambiciosas: 30% das vagas reservadas para negros, indígenas e quilombolas; 20% para pessoas com deficiência (PCDs); 15% para adolescentes que foram trabalhadores infantis ou vítimas de condições análogas à escravidão; e 10% para jovens em regime de medida socioeducativa ou em acolhimento institucional. Além disso, o processo de pontuação prioriza quem está em situação de vulnerabilidade, usando indicadores como renda familiar per capita e frequência escolar.
Para concorrer, o candidato deve ter entre 14 e 22 anos e estar matriculado ou ter concluído, no mínimo, o 5º ano do ensino fundamental, ou o ensino médio completo, conforme o curso escolhido. Quem ainda não terminou o ensino médio precisa comprovar matrícula e frequência, e o horário da aprendizagem deve ser compatível com a agenda escolar.
Além do salário integral equivalente ao piso da categoria, os aprendizes recebem vale‑transporte diário, 13º salário, férias remuneradas e registro em carteira, garantindo acesso ao FGTS. O componente teórico‑prático das formações é desenvolvido pelo SENAI, que oferece laboratórios equipados e instrutores certificados. Segundo Mariana Costa, diretora de Projetos do SENAI, “a combinação de aprendizado em sala e prática na indústria gera profissional altamente capacitado e pronto para os desafios da energia”.
Os candidatos aprovados deverão comparecer ao centro de treinamento indicado no contrato, onde receberão a documentação oficial e iniciarão o programa em dezembro.
João Silva, coordenador de Recursos Humanos da Petrobras, ressaltou que “o Jovem Aprendiz 2025 representa muito mais que uma vaga; é uma porta de entrada para jovens que, de outra forma, teriam dificuldade de acessar o mercado formal”. Economistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que programas de aprendizagem como este podem reduzir a taxa de desemprego juvenil em até 1,2 ponto percentual nos estados com maior número de vagas.
Ao mesmo tempo, organizações de direitos humanos, como a Conectas Direitos Humanos, pedem maior transparência na concessão das cotas e sugerem auditorias independentes para garantir que os critérios de vulnerabilidade estejam sendo efetivamente aplicados.
Se tudo correr conforme o planejado, mais de 700 jovens terão acesso a formação técnica de qualidade, aumentando sua empregabilidade e contribuindo para a diversificação da força‑trabalho da indústria de energia no Brasil. A esperança é que, ao final dos 21 meses, pelo menos 80% dos participantes estejam empregados, seja na própria Petrobras ou em empresas parceiras.
O programa também pode inspirar outras grandes corporações a replicarem modelos de inclusão social, criando um efeito cascata que beneficie milhares de jovens nos próximos anos.
A pontuação considera idade, renda familiar per capita, escolaridade, situação de vulnerabilidade (como deficiência ou trabalho infantil) e a presença de documentos que comprovem esses critérios. Cada critério tem peso diferente, e o somatório determina a ordem de classificação dentro das cotas reservadas.
Para os cursos técnicos, o candidato deve ter concluído o ensino médio ou estar matriculado no último ano e comprovar frequência. Os cursos de aprendizagem básica aceitam jovens a partir do 5º ano do ensino fundamental, desde que estejam regularmente matriculados.
O edital determina que a carga horária da aprendizagem não pode coincidir com o horário escolar. Caso haja conflito, o candidato deve solicitar ajuste junto ao SENAI, que pode oferecer turmas em horários alternativos.
Sim. Além do salário mínimo, os aprendizes recebem vale‑transporte diário e têm direito ao 13º salário, férias remuneradas e ao FGTS. O programa também oferece auxílio para materiais de estudo quando necessário.
Todas as etapas – resultados preliminares, publicação de documentos e resultados finais – são divulgadas no site oficial jovemaprendizpetrobras.gruposeres.com.br. Os candidatos podem acompanhar seu número de inscrição e receber notificações por e‑mail.
É inaceitável que a Petrobras ainda falhe em garantir transparência nas cotas.
A inscicção pro Jovem Aprendiz é facil, basta seguir o site oficial.
Fico muito feliz em ver a Petrobras investindo em jovens, isso mostra um compromisso real com a inclusão social. As vagas distribuídas por tantos estados dão esperança de que mais jovens tenham acesso à formação técnica. Acho que, além do salário, o aprendizado prático no SENAI vai abrir portas no mercado. Que a gente continue apoiando essas iniciativas e incentivando outras empresas a seguir o exemplo.
O programa Jovem Aprendiz 2025 da Petrobras representa, à primeira vista, uma iniciativa louvável de responsabilidade social corporativa. Entretanto, é imperativo analisar os detalhes operacionais que sustentam tais números impressionantes de vagas. Primeiramente, a alocação de 42 posições em Salvador, 110 em Minas e 135 em São Paulo revela uma concentração geográfica que pode refletir demandas setoriais específicas. Esse viés regional pode ser interpretado como uma estratégia de otimização de recursos logísticos, mas também levanta questões sobre a efetiva distribuição de oportunidades. Além disso, a exigência de comprovação de matrícula ou frequência escolar impõe barreiras burocráticas que, embora necessárias, podem excluir candidatos vulneráveis que não dispõem de documentação adequada. A inclusão de cotas para negros, indígenas, quilombolas, PCDs e jovens em situação de vulnerabilidade é, sem dúvida, um avanço legislativo relevante. Contudo, a implementação prática dessas cotas requer mecanismos de auditoria independentes, como sugerido por organizações de direitos humanos, para garantir que os critérios não sejam meramente simbólicos. A certificação ISO 45001, mencionada no edital, atesta conformidade com normas de saúde e segurança, mas não cobre a equidade de seleção. O modelo de pontuação que pondera renda per capita, escolaridade e vulnerabilidade social é teoricamente sólido, porém a ponderação exata de cada critério permanece opaca ao público. Tal falta de transparência pode gerar suspeitas de favorecimento interno e, em última análise, minar a confiança dos candidatos. Do ponto de vista econômico, a expectativa de que 80% dos aprendizes estejam empregados ao final dos 21 meses precisa ser respaldada por dados históricos de retenção no mercado de trabalho. Sem um acompanhamento longitudinal, essas projeções podem se revelar inflacionadas, especialmente em setores que enfrentam ciclos de demanda volátil. É também válido questionar a sustentabilidade dos salários mínimos oferecidos, considerando o custo de vida em diferentes regiões brasileiras. A oferta de vale‑transporte e 13º salário compensa parcialmente, mas ainda há margem para melhorias, como auxílios para materiais de estudo. Em síntese, enquanto o programa apresenta bases estruturais robustas, sua eficácia dependerá da capacidade de monitoramento, transparência e adaptação às necessidades regionais. Somente com esses ajustes a iniciativa poderá realmente transformar a vida de mais de 700 jovens em todo o país.
Claro, porque 700 vagas vão resolver todos os problemas do Brasil.
Concordo, mas acho que tbm tem que ter mais monitoramento pra garantir que as cotas sejam cumpridas.
Todo esse programa pode ser fachada para coleta de dados pessoais dos jovens, e quem sabe até para influenciar suas opiniões políticas, então é bom ficar esperto.
Vamos juntos, essa chance vai mudar muitas vidas!
Se considerarmos o aprendizado como um processo de autoconhecimento, então a experiência na Petrobras pode ser vista como uma metáfora da formação da identidade profissional, onde cada desafio técnico reflete uma luta interna que molda o indivíduo.
Na verdade, essa iniciativa serve mais para melhorar a imagem da empresa do que para atender aos jovens, e isso me deixa bem incomodado.
20 set 2024Capixaba Série B 2024: Capixaba Lidera Grupo Centro-Sul Após Vitória de 7-0 Sobre o Sport
8 ago 2024Análise e Palpites para Goiás x São Paulo na Copa do Brasil 2024
11 set 2024Relembrando os Ataques de 11 de Setembro de 2001 e Suas Consequências
9 out 2024Campanhas Icônicas dos Clubes do Nordeste: Uma Homenagem ao Legado do Futebol Nordestino
8 abr 2025Assistir Godoy Cruz x River Plate: Horários e Escalações Confirmadas para o Campeonato Argentino
Escreva um comentário
Seu endereço de e-mail será restrito a nós